Prof. Edvaldo Cavalcante
Você vivia feliz, estava juntando uma grana para comprar um carro. De repente: crise nos Estados Unidos, as bolsas do mundo todo despencaram. Você começa a se perguntar: o que eu tenho a ver com isso? É o que todos os brasileiros estão se perguntando. A palavra chave para entender como essa crise começou é “SUBPRIME”. Com a chegada do século XXI, o grande filão da economia dos Estados Unidos era o mercado imobiliário. Sentindo o aquecimento desse segmento, o FED (Banco Central dos Estados Unidos) reduziu as taxas de juros e facilitou os empréstimos. Ocorreu então uma explosão na compra e venda de imóveis. Com taxas de juros baixas, surge a figura do “subprime”. Pessoa que não tem como comprovar renda e que apresenta restrições de crédito por conta de inadimplência. Essas pessoas passaram a ter acesso ao crédito fácil. Os empréstimos foram incentivados e cresceram como uma bola de neve. Num dado momento, os “subprimes” deixaram de pagar seus empréstimos. Foi o começo da crise. Várias instituições financeiras americanas arcaram com o ônus dessa dívida e muitas faliram. O crédito voltou a ser restrito aos “primes”, os clientes que honram suas dívidas, mas o sistema financeiro não se estabilizou. Vários bancos importantes que serviam como reguladores da economia dos Estados Unidos pediram concordata. As bolsas de valores despencaram e o mundo entrou em polvorosa.
POR QUE O GOVERNO SOCORRE INSTITUIÇOES FINANCEIRAS PRIVADAS?
Muito simples: quando instituições financeiras (bancos, casas de câmbio, hipotecárias) importantes quebram, mesmo sendo privadas, elas empurram para baixo a economia do país. E quando esse país é a maior potência do planeta, as conseqüências são dramáticas. O mundo inteiro é afetado. Tentando resolver esse problema, o governo injeta dinheiro no mercado para socorrer as instituições financeiras. Não é uma medida simples de ser tomada. Tudo que envolve o dinheiro público tem que passar pela aprovação dos poderes constituídos. Cada país enfrenta a crise do seu jeito. O presidente Lula anunciou que o governo brasileiro poderia comprar ações de bancos
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