Blog da Escola de Referência e Educação Jovens e Adultos Amaury de Medeiros

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25 de agosto de 2011

57,2% das crianças não aprendem matemática

Prova ABC mostra que 57,2% das crianças não aprendem matemática

Por Adauri Antunes Barbosa Agência O Globo

–SÃO PAULO. Resultados da Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização, a Prova ABC, divulgados nesta quinta-feira, mostram que 57,2% dos estudantes do terceiro ano do ensino fundamental, o que corresponde a antiga segunda série, não conseguem resolver problemas básicos de matemática, como soma ou subtração.

A Prova ABC - uma avaliação feita pelo movimento Todos Pela Educação por meio de parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro/Ibope - mostrou ainda que 43,9% dos alunos da mesma fase não tiveram desempenho satisfatório em leitura.

Em matemática a média nacional de alunos que aprenderam o esperado em matemática chegou a 42,8%. Nas escolas privadas essse índice é 74,3% e nas púbolicas de 42,8%. Na prova de leitura a média nacional foi de 56,1% - 79,0% nas privadas e 48,6% nas públicas. Na prova de escrita a média de todo o país chegou a 53,4% - 82,4 nas escolas particulares e 43,9% nas públicas

O levantamento apresenta ainda uma grande diferença entre os resultados das escolas privadas e das escolas públicas. As operações básicas de somar e subtrair dos alunos das escolas públicas que chegaram ao nível esperado chegam a 32,6%. Isso significa que de cada grupo de 100 alunos apenas pouco mais de 32 alcançaram o conhecimento mínimo esperado.


Retirado deYahoo!Notícias

Por Tia Jana

Astrônomos flagram buraco negro dilacerando estrela


Um buraco negro, descrito como um "monstro cósmico" à espreita no centro de uma galáxia, foi flagrado no momento em que dilacerava uma estrela, anunciaram astrônomos em um artigo publicado na edição desta quarta-feira da revista científica Nature.Em 25 de março, o telescópio orbital Swift, da Nasa, captou uma emissão de raios-X do espaço sideral, expelido claramente por uma fonte imensamente poderosa.
Uma observação mais próxima revelou um buraco negro supermaciço com massa um milhão de vezes superior àquela do sol.O lampejo de raios-X foi um "jato relativístico" ou um jato de matéria de alta energia que jorrou da estrela à medida em que era atraída pelo empuxo gravitacional do buraco negro e foi arrastada na direção de suas entranhas.
O jato, chamado Swift J164449.3+573451, moveu-se a 99,5% da velocidade da luz.Os buracos negros supermaciços são comumente encontrados no centro de galáxias. O buraco negro recém-descoberto tem cerca de metade do tamanho de seus similares em nossa galáxia, a Via Láctea.
Mesmo assim, são relativamente jovens perante alguns espécimes supermaciços, cuja massa foi medida em mais de um bilhão de sóis.

 Fonte: Yahoo Notícias

20 de agosto de 2011

AS BIBLIOTECAS E O GOOGLE


Autor: Prof. Ed Cavalcante - Uma triste constatação facilmente verificada na maioria das escolas públicas, é o total desprezo que as instituições têm para com suas bibliotecas. Na verdade, de bibliotecas elas só têm o nome. A maioria funciona como depósito (desorganizado) de livros didáticos. Um ambiente, que num passado bem próximo, era um dos espaços mais disputados das escolas, caiu no ostracismo total.

Nas duas unidades de ensino em que trabalho, ambas públicas, as bibliotecas inexistem. Os motivos para esse total descaso são muitos: falta de interesse dos alunos, falta de títulos disponíveis e o principal: a desleal concorrência com o Google. Diriam os puritanos: “Mas por que um site de busca estaria aniquilando as bibliotecas?” Ora, na escola, a principal função das bibliotecas é – ou era – dar suporte as pesquisas. Hoje em dia, qual aluno pesquisa em livros? O imediatismo do Google e as facilidades do “Ctrl-C Ctrl-V” seduzem os aspirantes a pesquisadores.

A internet é um campo minado para o pesquisador despreparado. As armadilhas das wikimídias têm produzido uma espécie de “pseudopesquisador” que limita-se a ler o título e o primeiro parágrafo dos textos. Seduzidos por uma percepção primária que se prende, apenas, a beleza e detalhes das páginas, acabam por reproduzir  textos sem fundamentação científica. Pior: muitos, deliberadamente, ignoram a propriedade alheia e assinam textos de terceiros que são maquiados e apresentados com se originais fossem.

Não sou do tipo saudosista que ignora as benesses da internet, aliás, estou concluindo uma especialização na área de mídias que trata justamente desse assunto. O grande lance é a adequação do tradicional com o novo e lembrar que a biblioteca, além da pesquisa, tem a função do entretenimento, a leitura por prazer. O resgate desse hábito perdido tem que ter a participação ativa das instituições de ensino e dos professores. Recentemente fui surpreendido, numa capacitação, com um maravilhoso sarau em homenagem a Machado de Assis. A atividade, que envolvia professores do projeto Travessia, teve um resultado tão bom que voltei a ter esperanças de que nem tudo está perdido.

Publicado originalmente no blog do prof. Ed Cavalcante

16 de agosto de 2011

Dia do Estudante 2011

Olá Crianças!
Aí vai o vídeo com nosso Dia do Estudante! Parabéns! 

Música da Boa


Gilberto Gil. Adoro essa música do Djavan, mas com Gil ficou oooooutra coisa!
Postado por: Tia Jana

13 de agosto de 2011

9 de agosto de 2011

A POSTURA DO PROFESSOR E A FILOSOFIA DE HUME

  Por: Ed Cavalcante - Questionamentos sobre como deve ser a postura de um professor ou de um pesquisador sempre emergem em capacitações, palestras e até mesmo no âmbito da escola. Cada professor segue sua inclinação pedagógica. Muitos, inclusive, escolhem seu caminho intuitivamente, acredite. O certo é que, em tempos de supervalorização do tal do “construtivismo”, a postura tradicional é a mais rejeitada.
Essa rejeição, entretanto, só se aplica as escolas dos países subdesenvolvidos. As famosas escolas suíças, que funcionam em regime de internato, por exemplo, seguem o modelo tradicional e rígido que vem dando certo há séculos sem grandes questionamentos dos teóricos. O “construtivismo” do suíço Piaget não serve para a Suíça. Há quem discorde, claro, mas é isso que eu vejo e penso.
Mas não estou aqui para defender o ensino tradicional ou a rigidez da postura do mestre, não é isso. Aliás, esse breve post nasceu da leitura que fiz sobre como era a postura do filosofo David Hume (1711 – 1776) quanto a investigação intelectual. Nascido há 300 anos, na segunda matade do século XVIII, esse contestado filosofo defendia a igualdade de importância entre a “razão” e o “instinto”. Enfrentar salas de aulas lotadas com alunos desinteressados e más condições de trabalho requer, sem dúvida, um malabarismo entre essas duas instancias do comportamento.
David Hume dava muita importância ao empirismo, dizia que “o habito é o grande guia da vida humana”. Como, então, desperdiçar a riqueza das experiências pessoais em nome da rigidez da razão que, no caso da escola, pode ser representada pela busca do construtivismo? Parece contraditório mas em nome de uma pedagogia moderna muitos professores seguem modelos que não acreditam mas estão na moda. Algo como não poder nominar uma atividade como “avaliação” e usar o termo “verificação de aprendizagem” sem que a essência da atividade tenha mudado. Incompreensível.
Se a postura do professor reflete a sua prática pedagógica, sou um professor da vida porque levo para sala as minhas experiências pessoais e compartilho as dos meus alunos também, é a tal da dialética. Encerro esse breve post com uma emblemática frase de Hume: “Todas as nossas ideias ou percepções mais fracas são imitações de nossas mais vivas impressões ou percepções”.

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